A cantora Anitta resolveu entrar na Justiça contra uma empresa que usa seu nome em produtos, uma ação formal no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para barrar a tentativa da farmacêutica Farmoquímica de utilizar o nome “Anitta” em produtos cosméticos.
A disputa gira em torno da semelhança entre a identidade artística da cantora e o nome de um medicamento produzido pela empresa, o vermífugo “Annita”, registrado há quase vinte anos. O impasse iniciou quando a Farmoquímica apresentou, em 2023, uma solicitação ao INPI para usar o nome “Anitta” no setor de cosméticos, distanciando-se da forma original “Annita”, que ainda é usada no vermífugo. A estratégia provocou reação imediata por parte da equipe jurídica da cantora, que desde 2016 tem seu nome registrado como marca. A defesa argumenta que o uso do mesmo nome em uma nova categoria de produtos é um risco para o público e para a integridade da marca da artista.
Os representantes legais de Anitta ressaltaram que a utilização da mesma grafia e pronúncia por outra empresa pode levar a erros de interpretação. “Não restam dúvidas de que a reprodução do termo ‘ANITTA’, exatamente com a mesma grafia e fonética do termo da Opoente, pode causar confusão dentre os consumidores, sendo a coexistência entre tais marcas impossível”, afirmaram os advogados no documento protocolado no INPI. A cantora também entrou com seu próprio pedido de registro para o uso da marca “Anitta” no setor de cosméticos, fortalecendo sua posição no embate.
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