sexta, 25 de abril de 2025
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ALIMENTAÇÃO SEGUIU COMO PRINCIPAL PRESSÃO INFLACIONÁRIA NA RMS EM ABRIL

Bruna Carvalho - 25/04/2025 12:43

O IPCA-15 de abril na Região Metropolitana de Salvador (0,27%) foi resultado de aumentos nos preços de seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para formar o índice.

As despesas com alimentação e bebidas (0,97%) tiveram uma leve aceleração frente à prévia de março (quando haviam subido 0,94%) e, com o segundo maior aumento de preços entre os grupos, foram novamente a principal pressão de alta no custo de vida, na RMS, segundo o IPCA-15.

Tanto os produtos comprados para consumo no próprio domicílio (0,97%) quanto a alimentação fora de casa (1,00%) tiveram altas importantes. No primeiro caso, o tomate (15,74%), o café moído (4,12%) e a melancia (21,07%) foram as principais pressões de alta. No segundo caso, a refeição fora (almoço ou jantar, com aumento de 0,78%) e o lanche (1,44%) deram as principais contribuições.

Com o maior aumento entre os grupos, saúde e cuidados pessoais (1,33%) exerceu a segunda principal pressão inflacionária na Região Metropolitana de Salvador, segundo o IPCA-15 de abril.

Índice foi puxado principalmente pelos itens de cuidados pessoais (2,60%), como o perfume (3,57%, produto que, individualmente, mais puxou a prévia da inflação para cima em abril), mas teve influências importantes também dos medicamentos (ou produtos farmacêuticos, com alta de 0,76%) e dos planos de saúde (0,56%).

Dentre os 10 produtos e serviços que mais aumentaram de preço na prévia da inflação de abril, na RMS, 8 foram alimentos, liderados pela melancia, o tomate e a batata-doce (13,47%). Os outros 2 foram itens de cuidados pessoais: sabonete (5,71%) e produto para a pele (4,99%).

Entre os três grupos com queda média de preços em abril, segundo o IPCA-15, transportes (-0,84%) teve a deflação mais intensa e foi o que mais ajudou a segurar a prévia da inflação do mês, na RMS. Foi puxado pelas passagens aéreas (-21,1%, maior recuo dos preços entre todos os itens pesquisados) e pela gasolina (-1,60%).

Também em queda, os preços de habitação (-0,45%) deram a segunda principal contribuição de baixa no índice de abril, com força da energia elétrica (-1,27%) e do gás de botijão (-1,69%), que caíram após altas significativas em meses anteriores.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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