As compras chinesas de óleo combustível no mercado internacional recuaram 29% em março na comparação com fevereiro, e 30% em relação ao mesmo mês de 2024. Os dados, divulgados neste domingo (20) pela alfândega do país, revelam que foram importadas 1,38 milhão de toneladas no mês — o equivalente a cerca de 283.212 barris por dia (bpd).
Com isso, o total acumulado no primeiro trimestre do ano chegou a 5,22 milhões de toneladas, número 6,3% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.
O óleo combustível costuma ser utilizado como insumo em refinarias para a produção de derivados de maior valor agregado.
Apesar da retração nas importações, os preços dos combustíveis marítimos com baixo teor de enxofre permaneceram competitivos nos principais portos chineses, como Zhoushan e Xangai. Segundo fontes do setor, os valores foram inferiores aos praticados no polo de Cingapura ao longo de março.
As refinarias independentes da China têm aumentado gradualmente suas taxas de produção, mas ainda enfrentam obstáculos no curto prazo. Entre os principais desafios estão a demanda doméstica enfraquecida e os riscos de fornecimento provocados por sanções e tarifas impostas pelos Estados Unidos.
Dados do governo divulgados na última terça-feira (15) apontam que a produção total das refinarias chinesas cresceu 0,4% em março, na comparação com uma base já elevada do ano anterior. O avanço foi impulsionado pela alta nas operações de pequenas refinarias independentes e pelo ritmo mais intenso em uma nova unidade produtiva.
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