Em Salvador, em 2022, 2 de cada 10 habitantes moravam em vias por onde era possível circular apenas motocicletas, bicicletas ou pedestres, ou seja, vias com baixa capacidade de circulação. Essa era a realidade de 23,1% da população soteropolitana, ou 555.058 pessoas. Salvador era a capital brasileira com maior proporção de pessoas morando em vias de baixa circulação.
Depois dela, vinham Recife/PE (16,1%) e Macapá/AP (15,4%). No outro extremo, com os menores percentuais, estavam Palmas/TO (0,04%), Goiânia/GO (0,06%) e Campo Grande/MS (0,15%).
Na Bahia como um todo, 6,9% dos habitantes (cerca de 719 mil) moravam em vias com baixa capacidade de circulação. Era o 4º percentual mais elevado entre os 27 estados, menor apenas do que os de Amapá (15,1%), Pernambuco (8,4%) e Amazonas (8,3%). No Brasil, apenas 2,9% das pessoas (cerca de 5 milhões, em números absolutos) moravam em vias com baixa capacidade de circulação.
Por sua vez, na capital baiana, quase 6 em cada 10 habitantes moravam em vias onde era possível passar até caminhões e ônibus, ou seja com máxima capacidade de circulação: 56,7% da população, o menor percentual entre as capitais, representando 1.361.929 pessoas.
Na Bahia, essa era a situação de 8 em cada 10 habitantes: 82,6% (3º menor percentual entre os estados), ou cerca de 8,6 milhões de pessoas. Já no Brasil como um todo, 90,8% da população moravam em vias com capacidade máxima de circulação (pouco mais de 158 milhões de pessoas).
Foto: Prefeitura de Salvador