Equipamento condicionado à existência de calçada/passeio, a rampa para cadeirante é essencial na acessibilidade urbana segura, a qual, por sua vez, é uma exigência da lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Ainda assim, em Salvador, em 2022, só 6,9% da população (165.504 pessoas) moravam em vias com rampa para cadeirante (não são levadas em conta rampas de garagem). O percentual era o 2º menor entre as 27 capitais, um pouco acima apenas do de Manaus/AM (6,5%). Logo depois de Salvador, vinha São Luís/MA (8,8%), com o 3º menor percentual de moradores em locais sem rampa.
Campo Grande/MS (55,7% da população em vias com rampa), Curitiba/PR (40,5%) e Goiânia/GO (35,2%) eram as capitais mais acessíveis, no que diz respeito à existência de rampas para cadeirantes nas calçadas.
A presença de rampas para cadeirantes cresceu em todas as capitais, entre 2010 e 2022. Em Salvador, a proporção de pessoas morando em vias com esse equipamento saltou de 1,9% para 6,9%, o que significou um aumento muito expressivo nessa população, que quadruplicou em 12 anos, passando de 37.564 para 165.504.
Entretanto, a capital baiana teve o segundo menor avanço em pontos percentuais (+5,0), só acima de Manaus/AM (+4,4), por isso caiu quatro posições no ranking das mais acessíveis, tinha a 6ª menor proporção em 2010, passou a 2ª menor em 2022.
Foto: Gabriel Borges/Secom-VR