A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresenta a atualização do Info Nordeste para o ano de 2025. Trata-se um compêndio de indicadores demográficos, sociais e econômicos da região, que apresenta ao público um panorama com infográficos para fácil visualização, permitindo uma visão geral do conjunto dos nove estados nordestinos.
Entre os destaques, o Info Nordeste 2025 apresenta a distribuição da população por capitais e municípios de grande porte (acima de 200 mil habitantes) nos estados nordestinos, evidenciando a concentração dos grandes municípios em torno das capitais e da faixa litorânea.
Os dados mais atuais disponíveis mostram que a região concentra 26,9% da população brasileira, 78% do seu território é urbanizado, e 94,6% dos domicílios registram a posse de telefones celulares. A maior parte da população tem de 30 a 59 anos de idade (40,6%). E cerca de 60,9% das pessoas consideram-se pardas.
Outro dado relevante é a participação do Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste no Brasil. No decorrer dos últimos 30 anos, a região representava em torno de 14% da atividade produtiva nacional. Essa participação reduziu-se durante os anos 1990, mas voltou a aumentar até alcançar 13,8% em 2022, último dado disponível. Na região, a Bahia é o estado de maior contribuição para o PIB, com 29,0% de participação, seguido de Pernambuco (17,7%).
Além disso, o Info Nordeste 2025 apresenta as principais atividades produtivas da região, que estão distribuídas entre agricultura (produção agropecuária e silvicultura), indústria (principais indústrias em valor de transformação) e comércio e serviços (distribuição das atividades em termos de valor e comércio exterior); e a participação de cada estado na produção total da região.
“A finalidade precípua deste Info Nordeste é ampliar o acesso desses dados e informações, despertando o interesse para as tendências que as atividades produtivas têm seguido na região, abrindo oportunidade para novos estudos que permitam compreender a atual dinâmica da região”, explica o economista da SEI Jadson Santana.
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