O Movimento Brasil Livre (MBL) promove, no dia 17 de maio, às 14h, no Hotel Portobello, em Ondina, o seu Congresso Estadual. O evento reunirá lideranças locais e nacionais com foco na renovação da política baiana e críticas à gestão do PT no estado.
Entre os participantes confirmados estão Renan Santos, presidente nacional do MBL, os deputados Kim Kataguiri (SP) e Guto Zacarias (SP), além de toda a cúpula do movimento. A organização é do vereador de Salvador, Sandro Filho, um dos principais críticos do governo estadual.
Um dos momentos mais esperados é a participação de Mauro Cardim, empresário conhecido no meio cultural e político da Bahia. Ele já gerenciou a carreira do grupo É o Tchan e foi responsável por capas marcantes da Playboy. Cardim vem se aproximando do MBL por afinidade ideológica. “A oposição ao governador Jerônimo Rodrigues é frouxa. Precisamos de coragem, de gente com testosterona para enfrentar a máquina petista e mudar a Bahia de verdade”, afirmou.
Sandro Filho vê o evento como um marco para a direita baiana: “O MBL é a única oposição viável ao governo do PT. Vamos reunir lideranças que têm coragem, preparo e compromisso com a verdade para enfrentar a velha política e apresentar soluções reais para os problemas da Bahia.”
O congresso terá pautas como segurança pública, combate à corrupção, geração de empregos, qualidade dos serviços e renovação das lideranças políticas. Também servirá como preparação do grupo para as eleições de 2026 e organização em municípios do interior.
Kataguiri propõe plebiscito para nova Constituinte em 2026
Kim Kataguiri apresentou nesta semana um projeto de lei que propõe um plebiscito em 2026, durante o primeiro turno das eleições presidenciais, para consultar a população sobre a convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte. A proposta visa permitir discussões sobre temas como pena de morte e prisão perpétua.
“A atual Constituição nos impede de discutir soluções sérias como prisão perpétua e pena de morte, mesmo diante de um cenário de guerra civil que o país vive. São 40 mil homicídios por ano e uma impunidade absurda”, argumentou.
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