De janeiro para fevereiro, as vendas do varejo ampliado na Bahia caíram (-0,8%), voltando a apresentar um resultado negativo após duas altas seguidas nessa comparação com o mês imediatamente anterior, que é livre de influências sazonais. Foi um desempenho inferior ao do Brasil como um todo, onde houve variação negativa de -0,4%, com quedas em 12 das 27 unidades da Federação. A Bahia teve o 19º resultado entre os estados.
Já na comparação de fevereiro/25 com fevereiro/24, as vendas do varejo ampliado baiano retomaram a seqüência de resultados positivos (0,5%), após terem variado negativamente em janeiro (-0,4%). Foi, porém, um avanço bem menor do que o do Brasil como um todo, onde as vendas cresceram 2,4%, além de ter sido apenas o 21º maior resultado entre as 27 unidades da Federação, 22 das quais tiveram avanços.
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (“atacarejos”), para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. No confronto com fevereiro de 2024, só o atacado de alimentos recuou (-26,0%), mostrando um sétimo resultado negativo consecutivo (cai desde agosto de 2024)
O segmento de veículos teve alta de 18,0% nas vendas, a 11ª seguida (cresce desde abril de 2024). Já as vendas de materiais de construção apresentaram avanço de 2,4%, retomando sua sequência de altas que havia sido interrompida em janeiro, com uma queda de -3,2%. No primeiro bimestre de 2025, as vendas do comércio varejista ampliado baiano mostraram estabilidade (0,0%), frente ao mesmo período do ano anterior. Foi um resultado aquém no nacional (onde houve alta de 2,3%) e o 22º entre os estados.
Já no acumulado nos 12 meses encerrados em fevereiro, as vendas do varejo ampliado no estado sustentaram alta (4,0%), acima da nacional (2,9%) e o 15º maior avanço entre as unidades da Federação, 23 das quais registraram aumentos.
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