Uma pesquisa inédita, realizada pela Galaxies, sobre o Big Brother Brasil 25, que avalia a percepção dos telespectadores, revelou que o programa mantém uma base fiel de espectadores, com 30% assistindo todos os dias, enquanto 22% o acompanham algumas vezes por semana e 10% apenas em ocasiões importantes, como paredões e festas. Esses dados indicam que, além de um público constante, há também um público ocasional que consome o programa de forma seletiva.
A TV aberta continua sendo o principal meio de acompanhamento do BBB, com 53% dos respondentes, seguida pelo GloboPlay (26%) e redes sociais (20%). “Isso mostra que, apesar da crescente digitalização do consumo de conteúdo, a TV ainda desempenha um papel central no alcance do programa”, detalha Daniel Victorino, CEO da Galaxies.
O BBB é visto como programa de entretenimento, com 63% dos respondentes acreditando que o programa tem impacto fora de casa, moldando discussões e atitudes em diversas esferas da vida cotidiana. “Ele atua como um termômetro social, influenciando debates sobre comportamento e relações pessoais, diversidade e representatividade, hábitos de consumo e valores, além de temas políticos”, reforça Victorino.
A representatividade no programa foi avaliada como “Excelente” ou “Boa” por 58% dos respondentes, mas 20% consideram regular e 9% avaliam como ruim ou péssima. Isso sugere que, embora a diversidade seja percebida positivamente, ainda há espaço para melhorias.
Impacto em Marketing e Consumo
A pesquisa também mostrou que 28% dos espectadores afirmam já terem comprado produtos influenciados pelo BBB. Já 39% se sentem mais inclinados a consumir marcas patrocinadoras, indicando um potencial de conversão significativo para patrocinadores que souberem trabalhar bem sua estratégia dentro do programa.
Outro dado que chama atenção é sobre a credibilidade das marcas que patrocinam ex-participantes do BBB. Para 26% dos participantes da pesquisa, a marca ganha credibilidade ao optar por patrocinar ex-brothers, enquanto 21% acham que as marcas perdem credibilidade. No entanto, para a maioria (38%), o patrocínio não faz diferença. “Esses números mostram que as marcas precisam que a estratégia seja bem planejada para evitar desgastes da marca perante o mercado e seus consumidores”, comenta o CEO.
O engajamento digital também é significativo, com 32% dos espectadores interagindo frequentemente nas redes sociais. Os fatores que mais atraem os espectadores são as dinâmicas e jogos (28%) e as discussões e debates gerados pelo programa (24%). Festas e entretenimento (12%) e os participantes e suas histórias (14%) são considerados menos relevantes.
“Nossa pesquisa revela que o BBB surge como um fenômeno social que sai da tela, influenciando não apenas o entretenimento, mas também a sociedade em múltiplas frentes. Essas discussões contribuem para que marcas possam, com muita estratégia investir em campanhas publicitárias que estejam atreladas ao comportamento do público brasileiro”, finaliza Daniel.
Foto: Reprodução/Gshow
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