O crescimento da pesca amadora é um fenômeno no Brasil, refletindo tanto o aumento do interesse por atividades recreativas ao ar livre quanto a valorização dos recursos hídricos do país. Segundo a BRK Fishing, a pesca esportiva no Brasil movimenta cerca de R$ 17 bilhões por ano, gerando mais de 270 mil empregos diretos e indiretos e beneficiando setores como turismo, comércio de equipamentos e serviços especializados.
De acordo com o Ministério da Pesca e Aquicultura, em 2024, o Brasil contava com 301 mil pescadores amadores licenciados. Esse número representa a quantidade de licenças concedidas a cidadãos que praticam a pesca amadora ou esportiva sem fins lucrativos, seja para consumo próprio, ornamentação ou na modalidade “pesque e solte”.
Além disso, iniciativas voltadas para o turismo de pesca esportiva têm atraído visitantes de diferentes partes do mundo, impulsionando ainda mais a economia. Embora a pesca amadora seja distinta da aquicultura – que é a prática de cultivar organismos aquáticos, como peixes, moluscos, crustáceos e plantas aquáticas, em ambientes controlados, como tanques, viveiros ou sistemas de recirculação –, seu crescimento reflete o fortalecimento da cadeia pesqueira como um todo. Em 2023, por exemplo, segundo dados do IBGE, a produção aquícola brasileira cresceu 6,2%, atingindo mais de 655 mil toneladas.
Regiões como o Amazonas têm se destacado por iniciativas que promovem o turismo sustentável e a pesca comunitária, valorizando as tradições locais e preservando os recursos naturais. Com sua vasta biodiversidade aquática e ecossistemas únicos, o país oferece condições ideais para atrair ainda mais praticantes e turistas interessados nessa atividade.
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