O ministro do Turismo, Celso Sabino, participou nesta quarta-feira (26/03), em Brasília, do evento “Desafios da Aviação Regional e os Impactos para o Desenvolvimento do País”, realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O encontro reuniu parlamentares, representantes do setor aéreo e dirigentes regionais para debater propostas de curto e médio prazo que estimulem a criação de novas rotas, principalmente nos estados que fazem parte da região da Amazônia Legal – Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins – além de Mato Grosso do Sul e Piauí.
Ao apresentar um balanço da atividade turística no Brasil, Sabino destacou que o país atravessa um dos melhores momentos da história do turismo nacional, batendo recordes, como os 6,7 milhões de visitantes internacionais registrados em 2024 que deixaram no país US$ 7,3 bilhões, maior montante da série histórica. O ministro também destacou o volume de passagens aéreas emitidas em 2024, que passou de 118 milhões e o aumento na atração de investimentos em turismo, que alcançou US$ 360 milhões, 40% a mais que em 2023.
“O Brasil, por si só, já é um grande mercado, tanto que o maior cliente do turismo nacional é o próprio brasileiro e os excelentes números estão aí para mostrar que nós estamos vivendo o melhor momento do turismo brasileiro, graças ao esforço do governo brasileiro, ao Congresso Nacional e a parceiros como a CNC que tem investido firmemente na atração de novas rotas e voos”, afirmou Celso Sabino.
Sobre os gargalos para avançar na criação de novas rotas, principalmente para a Amazônia, o ministro informou que o Governo Federal tem atuado firmemente na promoção de destinos, com a participação do país em grandes feiras e eventos; com o estímulo às companhias aéreas estrangeiras, como o Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI) e a modernização da legislação, com a nova Lei Geral do Turismo, que orienta a atuação do setor. Para o ministro, a ampliação da concorrência é um caminho mais saudável para reduzir os preços. “Se tivermos mais empresas competindo, quem ganha é o passageiro”, completou.
Foto: Lucas Sampaio/MTur