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MERCADO PUBLICITÁRIO FATUROU MAIS DE R$ 26 BILHÕES EM 2024, UM AUMENTO DE 12,1%

Matheus Souza - 25/03/2025 18:22 - Atualizado 25/03/2025

Segundo dados divulgados nesta terça (25), pelo Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp) – fórum que autorregula o mercado publicitário, com base em espaços publicitários comprados por 339 agências do país no ano passado – o setor publicitário do país registrou um faturamento de R$ 26,3 bilhões em 2024, um aumento de 12,1% em relação ao ano anterior.

Os grandes responsáveis pelo impulso do setor foram as montadoras chinesas, os eventos e produtos relacionados às Olimpíadas de Paris e as eleições municipais. Ainda de acordo com o órgão, foram considerados também os dados de pedidos de inserção (PIs) executados por veículos de comunicação. Datas estratégicas do varejo e comércio, como Black Friday e Natal, também contribuíram de forma importante para movimentar o mercado como um todo.

Liderando o setor, a televisão é o canal que concentra a maioria das inserções feitas no ano passado (42%), com um faturamento de R$ 11,1 bilhões (a maior fatia do segmento veio da TV aberta, que puxou 86,3% das mídias pagas). Em seguida vem a internet, como segundo maior transmissor de publicidade do país, com R$ 10,4 bilhões faturados, o equivalente a 39,8% de participação.

No caso dos espaços publicitários “fora de casa”, como outdoors, por exemplo, o faturamento representou 11,8% do mercado. Logo atrás vem rádios (4%), jornais (1,4%), revistas (0,4%) e cinemas (0,3%), compondo o restante do setor.

A análise do Cenp também dividiu o mercado tanto nacionalmente, quanto por regiões. As inserções com temáticas nacionais foram responsáveis por 68,2% do total de anúncios no ano. No recorte por regiões, as inserções do Sudeste foram maioria (19,6%), seguidas pelo Nordeste (4,6%), Sul (3,6%), Centro-oeste (2,8%) e Norte (1,1%).

Os dados do conselho são monitorados pelo Núcleo de Qualificação Técnica (NQT), organismo estatutário especializado no setor de pesquisa, mídia, circulação e métricas, composto por representantes dos anunciantes, agências, veículos de comunicação, entre outros. Além disso, a KPMG fez a análise de integridade e segurança do sistema.

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