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SECRETARIA DA EDUCAÇÃO REÚNE INSTITUIÇÕES PARCEIRAS E SOCIEDADE CIVIL PARA APRESENTAR “BAHIA ALFABETIZADA”

LUIZA SANTOS - 20/03/2025 15:02

A Secretaria da Educação do Estado (SEC) realizou, nesta quarta-feira (19), na sede do órgão, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, uma apresentação do Programa Bahia Alfabetizada para representantes de organizações sociais e instituições parceiras. Trata-se de um programa de alfabetização voltado para crianças, jovens, adultos e idosos na perspectiva da garantia do acesso, permanência e continuidade dos estudos na educação básica, com promoção da cidadania e inclusão social.

O Projeto de Lei para a criação do programa foi o primeiro a ser enviado pelo governador à Assembleia Legislativa no ano de 2025. O PL foi aprovado por unanimidade pelos parlamentares e seguiu para a sanção do governador. Por meio do novo programa, o Estado prestará cooperações técnica, pedagógica e financeira aos municípios para assegurar os meios necessários à alfabetização de crianças, jovens, adultos e idosos.

A secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito, ressaltou a importância da articulação do Governo da Bahia com diferentes instituições e sociedade civil para o fortalecimento do programa. “Nós estamos mobilzados e engajados para diminuir o analfabetismo na Bahia e essa troca de experiências é muito importante. Construir de esse caminho de forma coletiva é fundamental para entendermos as necessidades de cada público, pois a Educação é um direito de todos”.

O Programa Bahia Alfabetizada será desenvolvido via SEC, mediante termo de adesão voluntária dos municípios, no qual poderão selecionar as suas participações em um dos dois eixos do programa ou em ambos, para serem beneficiários de serviços, investimentos e recursos ofertados pelo Estado da Bahia, com a finalidade de executar as ações previstas pelo programa. A cidade pode optar pelo “Eixo Criança Alfabetizada” ou “Eixo Alfabetização Paulo Freire”.

Segundo a representante da Federação Espírita do Estado da Bahia, Alessandra Mariano, a participação e a colaboração das entidades religiosas é fundamental. “Eu acho que o caminho é esse mesmo, de trabalhar com agentes de lugares diversos e de várias vertentes religiosas da sociedade civil, para que todos juntos tenhamos a consciência mais clara da importância de enfrentarmos essa situação e resolvê-la coletivamente. Vou levar as informações para os meus pares e estaremos juntos com a SEC nessa empreitada”, afirmou.

Foto: Memo Soul/SEC

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