Mais de 100 estudantes do colégios estaduais Mário Costa Neto e Henriqueta Martins Catharino, localizados em Salvador, assistiram, nesta quinta-feira (20), no Cineteatro 2 de Julho, no Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), ao média-metragem “Yby Yara – Terra do Conhecimento”, que retrata a rotina de educadores no território étnico-educacional Yby Yara, na Bahia. A ação faz parte do projeto Sessão Estudantil, que visa proporcionar aos estudantes o acesso a produções audiovisuais baianas que se conectam aos conteúdos pedagógicos e às realidades socioculturais da Bahia.
O diretor do Irdeb, Flávio Gonçalves, ressaltou que o Cineteatro 2 de Julho foi inaugurado pelo Governo do Estado para ser um espaço público de acesso à arte e à cultura. “Nós estamos muito satisfeitos de hoje poder iniciar esse projeto trazendo estudantes de duas escolas públicas estaduais para virem assistir um filme produzido no nosso estado, que mostra a realidade de estudantes e professores indígenas”.
Segundo o diretor do filme, Toni Couto, este é o primeiro de uma série de filmes que aborda o conhecimento e a educação especial indígena. “Eu estive em Olivença, com os indígenas Tupinambás, onde conversamos sobre como se dá a educação especial indígena referenciada na região sul da Bahia. Eu pude acompanhar os jovens pequenos na escola e, dez anos depois, eles já na universidade, inclusive mostrando a formatura da primeira turma indígena”, comentou.
A coordenadora de Políticas para a Juventude em Processos Educacionais da Secretaria da Educação do Estado (SEC), Larissa Lima, que representou a secretária, Rowena Britto, falou da importância do projeto. “O Sessão Estudantil visa conectar os estudantes da rede estadual e os educadores com o audiovisual baiano. É uma proposta de fortalecer esse espaço do audiovisual e de que a Educação precisa estar alinhada com a arte, a cultura e a realidade de cada pessoa, território e povo”.
O estudante Rafael dos Santos, 16 anos, 2º ano, do Colégio Estadual Mário Costa Neto, aprovou a iniciativa do projeto. “Eu gostei muito de vir com os meus colegas para assistir este filme e conhecer um pouco mais sobre a cultura e a educação desses povos indígenas”. Já a estudante Fabíola dos Santos, 18 anos, 3° ano, do Colégio Estadual Henriqueta Martins Catharino, afirmou que a atividade serviu como uma extensão da sala de aula. “É muito bom poder sair do ambiente escolar e relaxar um pouco assistindo um filme interessante como este e agregar conhecimento”.
Foto: Emerson Santos/Sec
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