As TV boxes irregulares, isto é, que não têm certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), costumam ter preço e acesso livre a canais como atrativos, mas podem expor usuários a fraudes. É o caso do BadBox 2.0, esquema revelado no início de março em que cibercriminosos usaram vários desses aparelhos, além de alguns tablets e projetores, para lucrar com anúncios e ataques a outros dispositivos. Mais de 1 milhão de aparelhos foram infectados, sendo 370 mil no Brasil, segundo a consultoria em cibersegurança Human Security, que investigou o caso.
Na prática, golpistas aproveitaram aparelhos sem certificação para criar uma rede de robôs (mais conhecida como “botnet”) capaz de executar seus comandos. O BadBox 2.0 é uma versão repaginada do BadBox, esquema que tinha sido descoberto em 2023 e afetava somente 74 mil aparelhos. Agora, ele atingiu outra proporção e virou a maior botnet de TV boxes já identificada, segundo a Human Security.
Ainda de acordo com a empresa, o esquema funciona assim: