A deputada federal Roberta Roma (PL-BA) cobrou, na Câmara dos Deputados, medidas para conter invasões de terra no extremo sul da Bahia. Em publicações nas redes sociais, a parlamentar destacou que essas ocupações impactam negativamente tanto os produtores rurais quanto a economia do estado. Em Prado, município da região, indígenas ocupam a entrada do Parque Nacional do Descobrimento e reivindicam a homologação da Terra Indígena Comexatibá, que há anos é alvo de disputa judicial.
“Não podemos permitir que essas ações criminosas prejudiquem famílias, produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, que precisam trabalhar para garantir o seu sustento e também de diversas famílias baianas. É o agro quem coloca comida na mesa dos cidadãos”, declarou Roberta Roma, que integra a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), composta por 340 deputados federais e senadores ligados à bancada ruralista no Congresso.
Para a deputada, a falta de segurança jurídica provocada pelas invasões ilegais desencoraja investidores e prejudica o crescimento do agronegócio na Bahia. “Essa violência viola a Constituição Federal e causa retrocessos para uma atividade que é uma potência para o nosso estado.”
Roberta Roma, que também faz parte da mesa-diretora da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), afirmou estar empenhada em reunir lideranças e entidades para buscar soluções para o problema.
“Meu mandato sempre foi dedicado ao setor agro, e não vamos medir esforços para que as nossas vozes sejam ouvidas. Que finalmente tenhamos uma Bahia próspera e segura”, afirmou a deputada.
Na última quarta-feira, cerca de 300 famílias ocuparam duas propriedades nos municípios de Nova Redenção e Boa Vista do Tupim, na Chapada Diamantina. Segundo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), as áreas são improdutivas.
No dia anterior, aproximadamente 600 mulheres sem-terra realizaram uma manifestação e bloquearam um trecho da BR-101, na altura de Teixeira de Freitas, no extremo sul do estado.
Foto: Assessoria/ Roberta Roma