Laerte Codonho, proprietário da fábrica de refrigerantes Dolly, foi condenado à prisão por corrupção ativa e crime ambiental em Itapecerica da Serra, São Paulo. As penas somadas totalizam 16 anos.
Além disso, a Justiça o condenou por falsidade ideológica e falsificação de documento particular. O empresário também terá que pagar uma multa superior a R$ 550 mil.
A sentença determina 11 anos e 4 meses de reclusão, além de quatro anos e 10 meses de detenção. Inicialmente, Codonho cumprirá a pena em regime fechado, enquanto a detenção, voltada para crimes considerados mais brandos, começará em regime semiaberto. Ainda cabe recurso à decisão.
No entanto, Codonho negou as acusações e afirmou que o Ministério Público de São Paulo fabricou a denúncia para beneficiar empresas concorrentes. Além do dono da Dolly, outras sete pessoas foram condenadas por participação nos crimes.
Histórico
A Polícia Militar prendeu Laerte Codonho em 2018 em sua casa na Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo. As investigações indicaram fraude fiscal estruturada, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O valor desviado com a fraude foi de R$ 4 bilhões. Após a prisão temporária, Codonho ficou detido no 77º Distrito Policial.
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