Atualmente na 10ª posição entre os estados com maior população idosa, com 11,3% de pessoas acima de 65 anos, a Bahia deve alcançar o topo desse ranking até 2070, chegando a 33,4%, segundo projeção do IBGE. A estimativa aponta que, para cada pessoa em idade produtiva, haverá quase outra fora dessa faixa.
Apesar dos sérios desafios sociais trazidos com isso, os idosos estão entre os que têm hoje maior renda. Ainda de acordo com o IBGE, na Bahia, esse grupo recebe, em média, R$ 2.042 por mês – o valor mais baixo do país, mas ainda assim 9,5% acima da média estadual.
Esse poder aquisitivo impulsiona a chamada “economia prateada”, que abrange produtos e serviços voltados à terceira idade. Atualmente, esse segmento responde por 20% do consumo nacional, segundo o Sebrae, embora uma parcela significativa da renda dos idosos esteja comprometida com obrigações financeiras.
Diante desse cenário, instituições financeiras vêm ampliando estratégias para atender esse público crescente, combinando inovação tecnológica, serviços especializados e atendimento humanizado. No Sicredi na Bahia, por exemplo, 15% dos associados têm 60 anos ou mais.
Foto: Divulgação/Sicred