A apresentadora se manifestou nos comentários da publicação e alertou a empresária. “Santa ignorância. Laroyé! E viva a Playboy! Desculpa, Joana, mas se você se acha pecadora (eu não acho), se curse! Tá liberada pra seguir a religião que quiser. E eu a minha. E cada um com a sua! Intolerância religiosa, num discurso desses, é crime”, pontuou. Joana prado posou na Playboy em 1999. Ela é dona da capa mais vendida da revista no Brasil, com 1,4 milhão de unidades vendidas.
O grande problema do discurso de Joana e de Vitor Belfort é que ambos atacaram a festa por conta da ligação com o candomblé. “O maior inimigo do homem é a própria carne (…) e o Carnaval festeja esses desejos, envolve muito a cultura da macumba, envolve uma cultura espírita, então, não é um lugar que pode misturar”, disse o ex-lutador em vídeo.
Em seguida, Joana deu sua opinião religiões de matrizes africanas. “Se você falar com qualquer pessoa que organiza o Carnaval, eles vão te contar toda a história. Existe ali um culto aos orixás, uma consagração a deuses, onde a invocação a demônios mesmo acontece. Uma festa toda voltada para a carne”, reforçou.
A fala de Joana foi muito criticada e internautas apontaram hipocrisia e inconsistência no comentário, já que a loira dançava sensualizando usando apenas um véu e um biquíni fio dental, nos anos 2000. Além disso, ela foi musa do Salgueiro, famosa escola de samba.
“Usando a expressão correta: isso não é intolerância religiosa. É racismo religioso. O racismo não se expressa apenas na forma mais evidente, vinculado à aparência, cor da pele. Se expressa também na desqualificação dos saberes, espiritualidades, modos de vida, que não são brancos. Logo, temos aqui um exemplo bem-acabado da prática do racismo religioso”, destacou um internauta.
“Como a vida é maravilhosa: faz tudo o que quer na juventude, faz fortuna sexualizando o próprio corpo, depois envelhece, pede perdão e orienta os outros e não fazerem o que ela fez a vida inteira. Santa hipocrisia”, acrescentou outro. “Palavras de quem posou 3 vezes para Playboy, trabalhava na TV de lingerie e desfilou em escolas de samba! E viva hipocrisia! Além da falta total do conhecimento relacionada as religiões espíritas e espiritualistas…”, completou uma terceira. (Correio)
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