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IGREJAS DEGRADADAS DE SALVADOR FICAM DE FORA DE OBRAS DO NOVO PAC

João Paulo - 20/02/2025 08:54

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), não irá destinar recursos para restauração de igrejas históricas na Bahia. Das oito ações previstas na capital baiana pelo programa, apenas o Convento de Santa Clara do Desterro foi contemplado. Desde o desabamento de parte do teto da Igreja de São Francisco no dia 5, no Pelourinho, que matou uma turista, nove igrejas foram interditadas por segurança.

O investimento em bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) passou integrar o Novo PAC depois de já ter merecido iniciativas à parte, como o PAC das Cidades Históricas do Governo Dilma e o PAC do Patrimônio Cultural, lançado em 2023 no governo Lula. Segundo o Iphan, o programa prevê 144 obras em edifícios tombados em todo o país, além de 105 projetos para recuperação de objetos de arte sob a guarda do governo. Destes, 45 estão no Nordeste, e 13, na Bahia. Das 249 ações, 70 — ou 28% — são voltadas para templos religiosos.

Salvador tem cerca de 30 igrejas tombadas pelo Iphan. Pelo menos 14 já foram vistoriadas pelo órgão e oito precisam de reparos emergenciais. O Novo PAC prevê o investimento de R$ 771 milhões até 2026 em 249 ações na área de preservação do patrimônio. Após a visita de técnicos do Iphan a 14 templos católicos da capital baiana, foram interditadas as igrejas de Nossa Senhora da Boa Viagem; Nossa Senhora do Monte Serrat; dos Perdões; Nossa Senhora da Ajuda; Ordem Terceira do Carmo; São Miguel; São Bento; dos Quinze Mistérios e Santa Clara do Desterro.

Foto: Defesa Civil

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