Durante a entrega das casas reformadas pelo programa Morar Melhor, realizada nesta segunda-feira (17), na Boca do Rio, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) criticou a antecipação de discussões eleitorais para 2026 por parte de adversários políticos. Ele afirmou que, enquanto seus oponentes se concentram em articulações políticas, ele segue focado em gerir a cidade e entregar resultados à população.
“Está tudo bem, natural nesse momento, tem as especulações, as conversas, [mas] 2026 ainda está muito distante. Vocês estão acompanhando a nossa diferença em relação aos nossos adversários. Os nossos adversários estão mal avaliados, cada vez mais caindo nas pesquisas e não param de fazer política. O prefeito por outro lado está fazendo gestão, fazendo entregas, melhorando a vida das pessoas. Então, em síntese, deixa eles ficarem atrás da política que a gente está trabalhando para o povo, para quem mais precisa, para quem efetivamente depende do nosso trabalho”, disse Bruno.
O prefeito também minimizou as movimentações da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) junto ao PSDB e PDT, assegurando que sua aliança permanece sólida. “2026 vai chegar e lá as cartas serão colocadas na mesa e nós entraremos em campo para atuar. E acho que a estratégia do nosso ex-prefeito – ele ainda não confirmou, mas é o meu pré-candidato a governador – [a estratégia] está corretíssima. No sentido de dar apoio aos prefeitos que se elegeram, contribuir para que eles possam fazer grande gestão, orientando, mostrando o que é que deve ser feito nesse início de governo. Agora é hora de trabalhar quem ganhou a eleição pelo povo. E a oposição vem sendo feita, os problemas vêm sendo apontados, a situação da Bahia, e é esse o papel que o líder da oposição deve ter, e ele vem desempenhando muito bem”, comentou.
Por fim, Bruno Reis criticou o desempenho do governo federal e associou a desaprovação popular à falta de entregas concretas. “O governo Lula é o mesmo de 20 anos atrás, com os mesmos programas, os mesmos projetos e sem entregas, ou entregas em uma quantidade bem menor. Então, é natural que depois de dois anos e dois meses a população tenha esse sentimento”, afirmou.
Ele também mencionou os desafios econômicos enfrentados pela população. “Sem falar na perda do valor do dinheiro, as pessoas não conseguem comprar a alimentação básica para sobreviver. Hoje, os R$ 1.500 [salário mínimo], infelizmente, com o preço do ovo como está, o preço do café, o preço da laranja, as pessoas não estão conseguindo comprar os produtos básicos. E tudo isso deve-se ao baixo desempenho do governo”, concluiu.
(Tribuna da Bahia)
Foto: Valter Pontes/ Secom PMS
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