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VENDA DE REMÉDIOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO MÉDICA, VEJA QUEM GANHA E QUEM PERDE. E O IMPACTO PARA A POPULAÇÃO

Redação - 01/02/2025 10:04 - Atualizado 01/02/2025

O governo estuda a possibilidade de permitir a venda de remédios isentos de prescrição médica em supermercados. A  Associação Brasileira de Supermercados (Abras) fez a proposta, mas a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) é contra. Quais as vantagens e desvantagens?

A proposta de vender medicamentos que não precisam de receita médica (MIPs – Medicamentos Isentos de Prescrição) em supermercados e outros estabelecimentos comerciais pode impactar diferentes grupos de formas distintas. Aqui estão os prós e contras para cada um:

Para os consumidores:

  • Maior acessibilidade e conveniência, podendo comprar medicamentos em horários e locais mais flexíveis.
  • Possível redução de preços devido ao aumento da concorrência.

 Nesse caso, a desvantagem seria ampliar o risco de automedicação, que, no entanto, já existe.

Para as farmácias:

  • Perda de faturamento para supermercados, reduzindo a receita das farmácias, pois cerca de 30% de suas vendas são de medicamentos que não precisam de receita médica

Por outro lado, as farmácias podem se concentrar em serviços farmacêuticos mais complexos, como acompanhamento de tratamentos.

Para Supermercados.

  • Aumento de vendas e diversificação dos produtos oferecidos e maior fluxo de clientes, podendo incentivar a compra de outros produtos.

No entanto, é preciso exigir a responsabilidade legal sobre armazenamento, validade e venda dos medicamentos.

No geral, a medida parece boa para a população, que teria maior competição de preços num mercado cada vez maior de suplementos e vitaminas.

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