O governo estuda a possibilidade de permitir a venda de remédios isentos de prescrição médica em supermercados. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) fez a proposta, mas a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) é contra. Quais as vantagens e desvantagens?
A proposta de vender medicamentos que não precisam de receita médica (MIPs – Medicamentos Isentos de Prescrição) em supermercados e outros estabelecimentos comerciais pode impactar diferentes grupos de formas distintas. Aqui estão os prós e contras para cada um:
Para os consumidores:
Nesse caso, a desvantagem seria ampliar o risco de automedicação, que, no entanto, já existe.
Para as farmácias:
Por outro lado, as farmácias podem se concentrar em serviços farmacêuticos mais complexos, como acompanhamento de tratamentos.
Para Supermercados.
No entanto, é preciso exigir a responsabilidade legal sobre armazenamento, validade e venda dos medicamentos.
No geral, a medida parece boa para a população, que teria maior competição de preços num mercado cada vez maior de suplementos e vitaminas.