De acordo com o portal Bloomberg Línea, o fundo Oxygea está com a operação paralisada desde o fim de 2024 e deve ser descontinuado pela Braskem. O veículo de investimento foi criado pela companhia petroquímica em 2022 com um cheque de US$ 150 milhões para investir em startups com produtos e soluções relacionados a temas como neutralidade de carbono, economia circular, energia renovável, novos materiais e smart factory.
No curto período de vida, a gestora construiu uma reputação no mercado, a partir de uma postura mais ativa para impulsionar conversas em torno do universo de Corporate Venture Capital no país. A intenção da companhia petroquímica líder de mercado ao criar o fundo era atrair ideias de produtos e serviços inovadores no Brasil e no mundo em sua área de atuação. E, com isso, abrir novas avenidas de crescimento em produtos renováveis e rumo à transição energética.
Oficialmente, a Oxygea opera com independência, com um time de cerca de 15 pessoas alocado no Cubo, hub de inovação em São Paulo, responsável pela gestão de portfólio e pelos programas, como o Oxygea Labs, de aceleração com investimentos. As decisões finais de escolha, porém, das startups selecionadas e beneficiadas sempre foram alinhadas com a companhia-mãe.
(Foto: Luke Sharrett/Bloomberg)