A capital baiana liderou, no ano de 2024, o número de mortes violentas de pessoas LGBTQIA+. A pesquisa do Observatório de Mortes Violentas de LGBT+ mostrou que as capitais brasileiras e informou que casos foram registrados na cidade. O levantamento é realizado anualmente há 45 anos pelo Grupo Gay da Bahia (GGB).
Os números são alarmantes por conta da discrepância quando comparada a São Paulo, que contabilizou 13 mortes em uma população de quase 12 milhões de habitantes, enquanto Salvador, com 2,4 milhões de habitantes segundo o Censo 2022 do IBGE, teve um índice maior proporcionalmente.
Centro de Referência LGBTQIA+
No âmbito municipal, a Secretaria da Reparação (Semur) informa que atua por meio do Centro Municipal de Referência LGBT+ Vida Bruno, localizado no Rio Vermelho, oferecendo atendimento e assistência à comunidade LGBTQIA+.
Durante o Carnaval, a pasta também opera o Observatório de Discriminação Racial, LGBT e Violência Contra Mulher, que monitora e registra ocorrências contra esses grupos. Na última edição, foram registrados 4.635 casos no sistema do programa.
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