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OCUPAÇÃO DE HOTÉIS EM SALVADOR EM 2024 CHEGA A 64% E É MAIOR QUE A PRÉ-PANDEMIA

João Paulo - 14/01/2025 07:00

O setor de hotelaria em Salvador fechou o ano de 2024 com bons números. É o que revela um levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-BA), onde aponta que a ocupação hoteleira na capital baiana atingiu uma média de 64,15%, superior à observada no ano anterior (61,19%) e no período pré-pandemia (62,49% em 2019). Já o valor da diária média ficou em R$ 643,11, bem acima da de 2023 (R$ 543,22), o que garantiu um Revpar (indicador utilizado na hotelaria que expressa a evolução da ocupação e diária) de R$412,53. O último mês de dezembro encerrou em alta com taxa de ocupação de 66,63%, maior que a do mesmo período do ano anterior (63,81%), embora abaixo da de novembro de 2024 (78,12%).

Da mesma forma, a diária média de dezembro de 2024 (R$ 752,72) ficou 15,5% acima da de dezembro de 2023 (R$ 651,75). Se retirarmos da amostra os hotéis de luxo, chega-se a uma diária de R$ 558,58 para esse último mês de 2024. Segundo Wilson Spagnol, presidente da ABIH-BA, a hotelaria vem registrando procura expressiva neste verão em quase todas as 13 regiões turísticas, promovendo o aumento de contratações temporárias em quase todos os destinos. “A hotelaria é um segmento altamente empregador, pois funciona em três turnos, absorvendo mão de obra de diferentes qualificações. Precisamos enfrentar os desafios ainda não solucionados, sobretudo na baixa estação que começa logo após o verão, para que essa mão de obra temporária possa ser efetivada”, afirmou.

Expectativas 2025

Para a vice-presidente da ABIH-BA, Liliane Pinheiro, a hotelaria está muito otimista para o ano de 2025, pois todos os polos turísticos da Bahia estão sendo muito procurados pelos viajantes que buscam o descanso de sol e praia, mas também à diversidade cultural e histórica que a Bahia oferece. “O trade está muito confiante, pois Salvador e a Bahia como um todo têm se requalificado no que se refere a parte turística, tanto na questão corporativa, como na questão de lazer. Muita coisa nova está acontecendo. Na capital baiana temos os museus e centros culturais, enquanto que no interior temos diversas rotas turísticas, inclusive o enoturismo, que envolve as vinícolas, por exemplo em Mucugê. Então acreditamos que a força do produto turístico Bahia vai favorecer o aumento na demanda por viagens”, destaca Liliane Pinheiro.

 

Foto: Imagem de arthurgalvao por Pixabay

 

 

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