A Diretoria Colegiada da Autarquia da Sudene aprovou, em decisão unânime, a liberação de R$ 400 milhões em recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) para o financiamento de obras da Ferrovia Transnordestina. O ato ratifica o início das liberações que integram o aditivo de R$ 3,6 bilhões confirmado para o projeto.
“A decisão mostra o compromisso da Sudene com esta que é a obra mais importante do Nordeste para melhorar a logística e a geração de novos negócios e oportunidade de geração de emprego e renda”, comentou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.
A Transnordestina é prioridade do Governo Federal, sendo um dos principais equipamentos de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). O aporte de recursos é fruto do trabalho de articulação entre a Sudene, Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Casa Civil, além de outras pastas do Executivo Federal.
A ferrovia de pouco mais de 1200 km de extensão percorre 53 municípios dos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, partindo do município piauiense de Eliseu Martins ao porto de Pecém, no litoral cearense. Espera-se que o equipamento escoe produtos que impulsionam as atividades econômicas de diversos arranjos produtivos da região, incluindo a produção de grãos, minérios, combustíveis, fertilizantes, entre outros.
O impacto econômico e social da obra foi destacado pelo diretor Heitor Freire, titular da unidade de fundos, incentivos e atração de investimentos da Sudene. “É um projeto vital para o Nordeste, que ampliará a competitividade da região ao reduzir custos com transporte e conectar mercados, melhorando o ambiente de negócios do Nordeste”, avaliou.
Vale lembrar que o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste, administrado pela Sudene, é um dos principais instrumentos de financiamento da ferrovia. Durante a oficialização do repasse de R$ 3,6 bilhões, ocorrida em dezembro último, o presidente Lula ratificou a importância da obra, destacando que o equipamento vai transformar a vida de todos os estados do Nordeste. “Não há como sermos competitivos sem ferrovias”, frisou o chefe do Poder Executivo.
Foto: Agência de Desenvolvimento do Piauí