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ECONOMIA BRASILEIRA CRESCEU 3,6% EM 2024, ESTIMA HADDAD

Victoria Isabel - 07/01/2025 16:10

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (7) que as estimativas da equipe econômica apontam para o avanço de até 3,6% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2024.

“Estamos prevendo um crescimento entre 3,5% e 3,6% no ano passado”, disse em entrevista ao Estúdio i, da Globonews. Os analistas financeiros estimam alta de 3,4%, conforme a última edição do Boletim Focus, divulgado ontem (6) pelo BC (Banco Central).

As estimativas apontam para déficit de 0,1% do Produto Interno Bruto. Ele afirma que a segunda casa depois da vírgula ainda pode variar, a depender da divulgação oficial do PIB, indicador que representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país.

Haddad afirma que enchentes no Sul do Brasil afetaram a economia nacional . “O episódio trágico do Rio Grande do Sul consumiu 0,27% do PIB para atender a população de um estado inteiro debaixo d’água”, disse ele.

O Ministro defendeu o esforço fiscal do governo sem afetar o desempenho do PIB. Ao registrar os elogios do FMI (Fundo Monetário Internacional) à condução econômica do Brasil, Haddad destacou o cuidado com as contas públicas sem deficiência o “crescimento, a distribuição de renda e a geração de empregos”.

“Foi exatamente o que aconteceu no ano passado. Vamos ter um déficit primário de 0,1% ou 0,37%, considerando o Rio Grande do Sul, um crescimento entre 3,4% e 3,6%, nossa projeção é de 3,6%. Geramos em dois anos um crescimento de 3 milhões de novos empregos com distribuição de renda e aumento da renda do trabalhador”.

Ele causou falhas de comunicação para o desconhecimento da melhoria econômica. “O governo tem que ser resiliente e resoluto na sua comunicação. Não podemos deixar brecha para os resultados que queremos atingir”, disse ao ser questionado sobre a crise de contrapartida na condução econômica do governo Lula .

O ministro avalia existir a necessidade de ampliar o contato com o mercado financeiro. “`Precisamos nos comunicar melhor. O mercado é muito sensível no mundo inteiro, não é uma situação normal que estamos vivendo”, avaliou.

 

(Agência Brasil)
Foto:  Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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