As ações ordinárias da Azul (AZUL3) registram uma expressiva valorização nesta sessão, impulsionadas por uma série de notícias positivas. Por volta das 14h50, as ações da companhia subiam 14,13%, sendo negociadas a R$ 4,28, próximos da máxima do dia, que foi de R$ 4,30. Nesse mesmo momento, o Ibovespa avançava 1,07%, atingindo 119.796 pontos. O dólar comercial, por sua vez, caía 0,88%, cotado a R$ 6,1275, enquanto o contrato futuro do petróleo Brent para março recuava 0,27%, a US$ 76,30.
O dia é marcado por uma queda do dólar frente ao real e uma diminuição nos preços do Brent, o que alivia possíveis pressões sobre os custos da Azul. Esses fatores contribuem para um ambiente mais favorável ao desempenho das ações da companhia. Além disso, a empresa anunciou na sexta-feira passada que firmou um acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a Secretaria Especial da Receita Federal, visando a reestruturação de seu passivo fiscal, o que inclui ajustes nos valores devidos e a modificação do cronograma de pagamentos.
O acordo firmado pela Azul envolve a renegociação de aproximadamente R$ 2,9 bilhões em débitos fiscais, com a empresa obtendo uma redução significativa nesse montante. Mais de R$ 1,8 bilhão desse valor será deduzido por meio da conversão de depósitos judiciais, o uso de prejuízos fiscais e a redução efetiva de juros, multas e outras cobranças, proporcionando um alívio financeiro para a companhia.
Essa reestruturação fiscal é um dos fatores que influenciam positivamente o comportamento das ações da Azul, ajudando a melhorar as perspectivas financeiras da empresa. A redução dos custos e a resolução de passivos fiscais são vistas com bons olhos pelo mercado, gerando otimismo e contribuindo para a valorização dos papéis da aérea.
Foto: Reprodução/Azul