Segundo pesquisa da TIM Ads, plataforma que faz levantamentos rápidos a partir da base de clientes da TIM, 64% dos baianos pretendem presentear até cinco pessoas, sendo que filhos e pais são os principais beneficiados. A atendente Joilza Nascimento, 45 anos, está planejando mimar os dois filhos e a neta, mas está com dificuldade de encontrar os presentes ideais com o orçamento que definiu. “Quero gastar no máximo R$ 80 para presentear os três. Estou pensando em comprar um hidratante para a minha filha, uma roupa para a minha neta e para o meu filho eu ainda estou decidindo. Queria presentear a todos que amo, mas as condições não permitem”, diz em entrevista ao Jornal Correio.
Quem também restringiu a lista de presenteados no Natal foi a assistente administrativa Andressa Nascimento, 35 anos. Neste ano, ela só vai presentear o filho com um brinquedo, que deverá custar no máximo R$ 100. “Quero continuar a tradição de expressar carinho e amor através dos presentes, estimulando a generosidade e fortalecendo relacionamentos e, principalmente, com intuito de gerar memórias em família e com os amigos”, enfatiza.
Na contramão da tendência, a estudante Anna Carollyne Vieira, 23, ampliou a quantidade de pessoas a serem presenteadas: neste ano, serão nove familiares, encabeçados pela mãe, pai, esposa do pai, avó e tia. “Eu ia comprar somente lembrancinhas, coisas simbólicas, e tinha colocado R$ 150 como meta, mas já extrapolei tem tempo. Acredito que gastei uns R$ 250”, conta. “Para os meus pais eu comprei massageadores, porque achei que, pela idade, seria legal eles terem. À minha prima pequena dei um livro, já os demais são mais coisas pequenas, como chaveiros personalizados, folhinha personalizada de 2025, porta retrato com foto da família e brincos”, detalha Anna Carollyne.
Segundo ela, a tradição de presentear se tornou mais forte nos últimos anos. “Quando era mais nova eu não trabalhava, então as possibilidades eram bem restritas, mas costumava ganhar presente dos meus avós e da minha tia (que por muito tempo era a mamãe Noel e dava presentes à família toda). Então, acabou sendo uma herança de família chegar no mês de dezembro já pensando no que seria especial para dar a alguém querido. É um ato de carinho dentro da minha família”, frisa.(Correio)
Crédito: Paula Fróes/Arquivo CORREIO
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