A capital baiana passou a ser a sede da agricultura familiar e economia solidária da Bahia e do Nordeste, a partir dessa quarta-feira (11/12), com a realização da 15ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, a maior feira desse segmento no país. O primeiro dia do evento, realizado no Parque Costa Azul, recebeu centenas de pessoas, que lotaram as praças gastronômicas, os estandes de comercialização dos territórios e a arena de shows, que contou com a participação do cantor Jau.
Até este domingo (15/12), quem chegar à Feira vai se deparar com a obra do artista visual e grafiteiro, Eder Muniz ‘Calango’, que executou a sua arte em um painel ‘instagramável’, com elementos que compõem a realidade do rural baiano, com referências da agricultura familiar, povos originários e comunidades quilombolas.
São mais de quatro mil produtos, do que há de melhor da produção rural da Bahia e do Nordeste, com a qualidade, inovação, tradição e diversidade deste segmento tão importante do nosso estado.
Nesta edição, contamos com a realização da III Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária – Sabores e Tradições do Nordeste, que traz para a capital baiana representantes de 136 empreendimentos dos estados do Piauí, Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte e da Paraíba. Junto com a Bahia, promoverá uma celebração da tradição e cultura do Nordeste brasileiro.
O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Jeandro Ribeiro, surpreendeu-se com a quantidade de pessoas que já visitou a Feira nesse primeiro dia e afirmou que a 15ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária é um evento que reafirma o protagonismo da agricultura familiar na economia do nosso estado e o compromisso do Governo do Estado, por meio da execução de ações e projetos, que seguem fortalecendo essas populações. “Este evento é mais do que uma vitrine de produtos; é um espaço de integração e valorização do trabalho de milhares de agricultores e agricultoras familiares, que transformam o rural em um motor de desenvolvimento sustentável para a Bahia e o Nordeste”.
Icaro Rennê, presidente da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado da Bahia (Unicafes-BA), organização parceira na realização do evento, afirmou que a Feira da Agricultura Familiar tem grande importância para as organizações produtivas do Estado. “Esta Feira faz com que os nossos agricultores comercializem uma grande quantidade de produtos incluindo o lançamento de novos produtos. A nossa agricultura familiar se profissionalizou, melhorou os produtos e aperfeiçoou-os para o mercado, e esses produtos agora estão alcançando grandes mercados. Essa Feira entra como a porta de abertura de geração de renda para os nossos agricultores, alcançando o mercado e garantindo a venda durante todo o ano”.
A abertura do evento com a entrega de selos Quilombos do Brasil e Indígenas do Brasil, iniciativas do Governo Federal destinadas à identificação e à valorização dos produtos originários de comunidades quilombolas e dos povos indígenas, no reconhecimento de suas origens étnicas territoriais, entre outras ações.
Participaram do ato representantes do Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério das Mulheres, Unicafes Nacional, Consórcio Nordeste, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA), colegiados territoriais, Consórcio Nordeste, entre outras representações dos governos nordestinos e governo federal e organizações produtivas da agricultura familiar.
Foto: André Frutuôso e Fabrício Rocha/CAR
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