Os bancos que financiam a compra e instalação de placas solares precisam estabelecer controles mais rígidos sobre o uso dos recursos pelas empresas prestadoras de serviços.
O sistema funciona da seguinte maneira: o cliente toma um empréstimo com carência de três meses para a compra e instalação de placas fotovoltaicas. Após aprovado, o dinheiro é liberado diretamente para a prestadora de serviço que tem de comprar as placas, instalar o serviço e solicitar a ligação à NeoEnergia/Coelba.
É nesse processo que vem ocorrendo abusos. Muitas empresas demoram para comprar as placas e ficam girando com o dinheiro. É comum que a instalação das placas, que deveria ser imediata, demore mais que a carência e o cliente passa então a pagar não só o empréstimo como a conta de luz.
Quem escolhe a empresa é o cliente, mas muitas vezes ele escolhe sem ter informações. A necessidade dos bancos realizarem um rating dessas empresas, algum tipo de avaliação de qualidade é fundamental.
Além disso não há controle sobre a qualidade ou quantidade de placas compradas, que simplesmente são conferidas via nota fiscal. Vários clientes já enviaram informações ao portal Bahia Econômica sobre o pouco controle dos serviços prestados.