Na tarde desta terça-feira (19), a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra) promoveu um workshop no auditório do Arquivo Público, no Comércio, para discutir o tema “O Enfrentamento ao Discurso de Ódio na Intolerância Religiosa”.
A palestra, realizada em alusão ao mês da Consciência Negra, foi conduzida por Carlos Nicodemos, advogado e professor universitário com mais de 30 anos de atuação em direitos humanos, membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB e outras instituições voltadas para a promoção da igualdade.
O evento integrou as ações do Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI), coordenado pela Secretaria Municipal da Reparação (Semur). O PCRI tem como objetivo principal combater o racismo institucional nos órgãos públicos, promovendo a igualdade racial através de orientações, qualificações e ações afirmativas previstas no Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa de Salvador.
Durante a palestra, Carlos Nicodemos enfatizou: “Não basta mais apenas não sermos racistas, mas pensar quais são as ações que temos que tomar para uma política antirracista”. Ele destacou que o combate ao discurso de ódio e à intolerância religiosa é um processo contínuo, que exige ação e reflexão de todos os setores da sociedade, principalmente dos gestores públicos.
O evento também contou com a participação de representantes de diversas áreas que reforçaram a importância da conscientização diária sobre o racismo e a intolerância religiosa.
Flávio Lopes, servidor da Seinfra, reforçou o impacto do encontro. “O evento de hoje fortalece que tenhamos consciência de que o negro é importante todos os dias.” Já Clemilda Veloso, servidora e representante titular do PCRI, pontuou: “É um programa imenso que vem nos orientando, qualificando e reparando o racismo que existe diariamente.”
O secretário da Seinfra, Francisco Torreão, ressaltou a relevância da temática e o compromisso da administração pública. “Esse é um assunto tão importante que todas as secretarias, independentemente de sua natureza, têm ações em desenvolvimento e sempre se atualizando contra o racismo. Agradeço a todos por estarem aqui!”
Texto e fotos: Ascom/ Seinfra