Em documento emitido nesta quarta-feira (13), a Justiça determinou a retirada do cantor Leonardo nos nomes envolvidos em cadastros de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas a escravidão, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no início de outubro. Atualmente, a lista conta com 176 nomes.
“Defiro o pedido liminar para determinar a imediata exclusão do nome do requerente no Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas às de escravo. A medida deverá ser cumprida pela União até 20/11/2014 e perdurará até o trânsito em julgado destes autos.”
No começo de outubro, o nome de registro do cantor Leonardo, Emival Eterno Costa, apareceu em uma lista suja da MTE sobre as acusações de trabalho escravo, após uma fiscalização na Fazenda Talismã, localizada em Jussara, no estado de Goiás. Em sua defesa, o sertanejo afirmou que se sentiu surpreso e triste por ter sua imagem associada com algo tão sério. Além disso, ele revelou que o bem, avaliado em R$ 60 milhões, já estava arrendado para outros proprietários há pelo menos dois anos.
“Muito surpreso e muito triste por meu nome estar sendo vinculado no meio, televisão, rádio e internet, quero dizer que em 2022 eu arrendei uma fazenda para que o arrendatário plantasse soja e milho, sei lá, o que ele quisesse, se eu estou arrendando a fazenda para ele, e ele tem direito de plantar o que quiser. E nisso surgiram uns funcionários lá, que eu não conheço, nunca vi falar, nunca vi”, desabafou Leonardo na época.
(Bahia Notícias)
Foto: Globo/Fábio Rocha