Entre 2021 e 2022, dos três grandes setores produtivos, a indústria e a agropecuária ganharam participação no valor gerado pela Economia baiana, enquanto os serviços, embora francamente dominantes, seguiram perdendo participação.
A indústria com um todo (soma da extrativa, de transformação, de construção e eletricidade, gás, água e esgoto) gerou R$ 91,7 bilhões, na Bahia, e foi quem mais ganhou participação no valor adicionado da Economia do estado (que incorpora os efeitos dos preços), subindo de 24,9% em 2021 para 25,9% em 2022, maior patamar em 13 anos, desde os 27,1% registrados em 2010.
Foi o quarto ganho anual consecutivo de participação da indústria, puxado, sobretudo, pela indústria de transformação que aumentou sua fatia de 14,3% para 15,6% do valor adicionado do PIB baiano, entre 2021 e 2022.
A agropecuária gerou R$ 40,0 bilhões em 2022, na Bahia. Com isso, teve um segundo ganho consecutivo de participação no valor adicionado pelos setores produtivos no estado, de 11,1% para 11,3%, maior patamar em 17 anos – desde 2004, quando a agropecuária representava 13,1% da Economia baiana.
O setor de serviços, por sua vez, gerou um valor adicionado bruto de R$ 221,9 bilhões em 2022, na Bahia. Embora continue representando a maior fatia na Economia do estado, seguiu perdendo participação no valor adicionado total do PIB baiano, de 64,0% em 2021 para 62,7% em 2022, o menor patamar em 18 anos – desde 2004, quando representava 61,0%.
Essa terceira perda seguida de participação do setor foi puxada pela atividade de transporte, armazenagem e correio, que passou de 4,1% para 3,1% do valor adicionado total do PIB baiano, entre 2021 e 2022.