Em setembro de 2024, as vendas do comércio varejista ampliado baiano recuaram (-1,6%) frente a agosto, na série livre de influências sazonais. Retomaram, assim, a série de resultados negativos, após a alta registrada entre julho e agosto (0,6%). Foi a 3ª queda mais intensa entre os estados, num resultado bem abaixo do registrado no Brasil como um todo, onde o varejo ampliado cresceu 1,8%. Já na comparação com setembro de 2023, as vendas do varejo ampliado baiano mantiveram alta (1,1%), crescendo pelo 16º mês consecutivo. Apesar disso, desaceleraram (aumentaram menos) frente a agosto, quando a alta havia sido de 7,3%, e mostraram apenas o 20º melhor resultado entre os 27 estados, abaixo do verificado no país como um todo (3,9%).
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (“atacarejos”), entre as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. Frente a setembro de 2023, duas dessas três atividades viram suas vendas aumentarem: veículos (14,0%, 6º crescimento seguido) e material de construção (5,3%, 16º crescimento seguido). Por outro lado, o atacado de alimentos (-22,3%) seguiu em queda pelo segundo mês consecutivo. No acumulado de janeiro a setembro de 2024, as vendas do varejo ampliado baiano mantiveram alta de 7,0%, ficando acima do índice nacional (4,5%) e sendo o 12º maior avanço entre os estados. Nos 12 meses encerrados em setembro, acumulam alta de 6,7%, também acima do Brasil como um todo (3,8%) e apresentando o 10º melhor resultado entre as 27 unidades da Federação.
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