Entre janeiro e outubro de 2024, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Salvador registraram 1.118.810 procedimentos e 696.578 atendimentos por visita domiciliar, destacando a importância da Atenção Primária à Saúde como porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesse período, os atendimentos mais procurados incluem os serviços de ginecologia, com destaque para os procedimentos de colocação e retirada de DIU; a realização de curativos; as consultas para acompanhamento de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes; e o atendimento odontológico.
O coordenador de Saúde Básica, Augusto Vidreira, destacou as melhorias na rede para tornar o acesso mais ágil e humanizado. “Implantamos novas unidades de saúde, contratamos mais profissionais, reformamos e ampliamos as UBS, e investimos em novos equipamentos para agilizar o atendimento e qualificar os serviços. Nosso objetivo é garantir que todos os residentes de Salvador tenham acesso a uma saúde de qualidade, com atendimento rápido e pouca espera. Os resultados desses investimentos mostram que estamos no caminho certo, mas seguimos trabalhando para aprimorar cada vez mais”, afirmou.
Anderson Murtha, gerente da UBS Vila Matos, ressalta que os atendimentos na unidade vão além das consultas de rotina, trazendo impactos significativos para a vida dos pacientes. “Tivemos um caso no início do ano que parecia simples, mas se revelou complexo. Uma paciente veio com uma queixa básica e, após passar pela ginecologista e pelo clínico, foi diagnosticada com dois miomas agressivos, além de estar grávida. O acompanhamento salvou a vida dela e do bebê”, conta.
Atendimento Domiciliar
Murtha destaca ainda o serviço de visitas domiciliares como um reforço essencial no cuidado contínuo, voltado especialmente para pacientes idosos, acamados ou com limitações de mobilidade. “Muitas pessoas não sabem que existe essa possibilidade de atendimento domiciliar. As visitas, organizadas por meio de um cronograma e contato prévio, incluem troca de receitas, encaminhamentos ao Telessaúde e Cras, além da avaliação de curativos. O impacto é muito positivo e evita a sobrecarga das Upas e hospitais”, explica.
Foto: Bruno Concha / Secom PMS