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ELEIÇÕES EM CAMAÇARI: SEGUNDO TURNO CONTA COM DEFENSORES PÚBLICOS OBSERVANDO A INTEGRIDADE DO VOTO

João Paulo - 28/10/2024 11:40

Neste domingo (27), a cidade de Camaçari estará sob o monitoramento da Missão Nacional de Observação Eleitoral (MOE), coordenada por Tereza Cristina de Almeida, presidente da Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado da Bahia (ADEP-BA). Organizada pela Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP) e autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a missão tem como objetivo garantir a transparência, regularidade e segurança das eleições municipais de 2024.

A observação no segundo turno ocorre em um contexto de preocupação com a segurança pública na cidade. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Camaçari é a quarta cidade mais violenta do Brasil, com uma taxa de 76,6 homicídios por 100 mil habitantes, e foi apontada como a segunda mais violenta do país em 2023, conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

“Estamos dedicados a combater a desinformação e a fortalecer a confiança no processo democrático. A nossa presença é fundamental, afinal buscamos que todos os cidadãos possam exercer seu direito ao voto de forma segura e transparente, especialmente em um momento em que rumores de perseguição eleitoral e a própria segurança pública são preocupantes para a população de Camaçari”, afirma Tereza Cristina.

Além dos colégios eleitorais convencionais, a MOE também acompanhará o direito ao voto em unidades prisionais e centros socioeducativos, assegurando o exercício pleno da cidadania. No primeiro turno, a missão já esteve presente em outras cidades baianas, como Salvador, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Lauro de Freitas e Simões Filho.

Dra. Tereza Cristina destaca a importância do apoio do presidente do TRE-BA, Desembargador Abelardo Matta, e de outras instituições. No domingo, ela acompanhará o processo eleitoral desde a chegada das urnas nas zonas eleitorais até o retorno ao TRE-BA para apuração. Ao final do processo, os dados coletados pelos defensores serão compilados em um relatório detalhado, que será entregue ao TSE para contribuir com futuras melhorias no sistema de votação. O prazo inicial para a conclusão do relatório é de 30 dias.

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