Em Salvador, no ano de 2022, as mulheres passaram a ser maioria entre as pessoas responsáveis pelos domicílios. Elas foram apontadas como chefes em 55,8% das unidades domésticas (ou 535.069 de um total de 959.423), o 3º maior percentual entre as capitais brasileiras, empatado, no arredondamento, com o de São Luís/MA (55,8%) e muito pouco abaixo dos verificados em Fortaleza/CE (55,9%) e Recife/PE (55,9%).
Em 2010, as mulheres eram responsáveis por 46,3% dos domicílios soteropolitanos, 7ª maior proporção entre as capitais, na época. Naquele ano, nenhuma capital tinha maioria dos domicílios com mulheres como responsáveis, ao passo que, em 2022, 21 das 27 já apresentavam essa realidade.
Na Bahia, além de Salvador, outros 187 municípios tinham a maioria dos domicílios sob responsabilidade de uma mulher, em 2022, totalizando 188 ou 45,1% dos 417. A ocorrência majoritária da chefia feminina nos domicílios teve um aumento muito expressivo no estado frente a 2010, quando havia sido verificada em apenas 6 dos 417 municípios baianos (1,4%).
Em 2022, na Bahia, os municípios com as maiores proporções de domicílios chefiados por mulheres eram Barrocas (63,6%), São Francisco do Conde (62,1%) e Mirangaba (60,6%). No outro extremo, a chefia domiciliar feminina era menos frequente em Tabocas do Brejo Velho (30,0%), Pindaí (30,0%), Baianópolis (30,5%) e Brejolândia (30,7%).
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