A rede hoteleira de Salvador alcançou em setembro ocupação média de 67,52%, a maior já registrada para o mês nos últimos 12 anos, e a segunda maior do ano de 2024, ficando abaixo apenas da taxa de janeiro, que foi de 71,75%. Com isso, a cidade fechou o terceiro trimestre do ano com ocupação média superior a 65%, novamente um recorde para a rede hoteleira soteropolitana.
A diária média de setembro foi de R$ 588,18, o que representa um expressivo avanço de quase 14% em relação ao mesmo período do ano passado. A rede hoteleira segue sua tendência de valorização das tarifas, o que vem ocorrendo de forma recorrente nos últimos anos. Como resultado do crescimento da ocupação e diária média, o RevPAR, indicador que representa a receita diária por apartamento disponível da rede hoteleira, cresceu 20,5% em relação a setembro de 2023.
Novamente a capital baiana teve um forte movimento do turismo corporativo na cidade, com muitos eventos e congressos ocorrendo, o que impulsionou a ocupação dos dias de semana em 69,50%, bem acima da ocupação dos finais de semana (62,91%).
“Além dos mercados emissores tradicionais da região sudeste, observamos o aumento da demanda por parte de novos públicos, nacionais e internacionais, incentivados pelo aumento dos voos interligando diretamente nossa capital a esses destinos. A expectativa é de aumento dessa tendência até março de 2025”, afirma Wilson Spagnol, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Seção Bahia – ABIH-BA.
Os números do desempenho hoteleiro de Salvador aqui divulgados são frutos da Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), realizada pela ABIH Bahia e Brasil. O levantamento é digital e os dados são fornecidos diariamente pelos hotéis ao Portal Cesta Competitiva. A média resultante constitui o indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem na capital baiana.
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