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NOBEL DE ECONOMIA VAI PARA ESTUDO SOBRE PROSPERIDADE DAS NAÇÕES

João Paulo - 14/10/2024 08:00

O Prêmio Nobel de Economia de 2024 foi dado a estudiosos de como as instituições são formadas e afetam a prosperidade. Os laureados são os americanos Daron Acemoglu e Simon Johnson, do MIT (Massachussets Institute of Technoly), e James A. Robinson, da Universidade de Chicago. O anúncio ocorreu na manhã desta segunda-feira (14), em Estocolmo.

Popularmente chamado de Nobel de Economia e com o mesmo prestígio que os de outras áreas, o prêmio de ciências econômicas é o único que não fez parte do testamento de Alfred Nobel (1833-1896), um engenheiro e químico sueco, conhecido por ter inventado a dinamite e desenvolvido a borracha e o couro sintéticos.

Um ano antes de morrer, Nobel destinou 94% de sua fortuna de 31 milhões de coroas suecas (equivalentes a mais de R$ 1 bilhão nos dias de hoje) à criação de um prêmio que reconhecesse anualmente “o maior benefício à humanidade” nas áreas da química, física, medicina, literatura e paz. Criado em 1968 pelo Banco Central da Suécia (Sveriges Riksbank), o prêmio de economia tem o nome oficial de Prêmio Sveriges Riksbank em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel.

É concedido pela Real Academia Sueca de Ciências, de acordo com os mesmos princípios dos Prêmios Nobel originais, que são atribuídos desde 1901. A candidatura é feita apenas por convite e, por regulamento, os nomes dos indicados e outras informações sobre as indicações não podem ser revelados até 50 anos depois.

Podem indicar nomes para o Nobel econômico membros da Real Academia de Ciências da Suécia, do comitê do prêmio, ex-premiados, acadêmicos escandinavos e de pelo menos outras seis instituições selecionadas a cada ano e outros cientistas de quem a Academia de Ciências considere adequado solicitar propostas.

O premiado é escolhido pela Academia de Ciências, a partir das recomendações do Comitê do Prêmio de Ciências Econômicas, composto por cinco membros. O prêmio é de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 5,4 milhões, ao câmbio atual, além de uma medalha projetada pelo escultor sueco Gunvor Svensson-Lundqvist e um diploma.( Folha)

 

Foto: Hiroko Masuike/The New York Times

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