A Secretaria das Mulheres do Estado (SPM) apoia as atividades da Semana Helena, que é dedicada à sensibilização às “perdas” gestacional, neonatal e infantil e serão realizadas na semana do dia 15 de outubro. Esta data marca o Dia Mundial da Perda Gestacional, Neonatal e Infantil e será lembrada com uma programação, em Salvador, que envolve o Sarau da Saudade, no Morro do Cristo; corrida da Conceição da Praia ao Bonfim; iluminação da fachada da Câmara Municipal, de 13 a 31 de outubro; e o 2º Seminário Semana Helena: “Uma Onda de Luz” sobre prevenção, cuidado e acolhimento nas “perdas” gestacional, neonatal e infantil.
A Semana Helena recebe este nome em homenagem à filha da professora da rede estadual de ensino, Flávia Carvalho, após a perda de Helena, na 37ª semana de gestação. Flávia transformou sua dor em ativismo, lutando pelos direitos e pela visibilidade das mães e famílias que enfrentam essa experiência. A Semana Helena foi instituída pela Lei nº 14.558/2023 como parte do calendário oficial da Bahia, garantindo a realização anual de ações de sensibilização e apoio.
“A Semana Helena é um momento de reflexão, apoio e empatia, dedicado a todas as famílias que enfrentaram essa difícil jornada. A luta pelo acolhimento e pela conscientização é de todas e todos nós. Estamos unidas para fortalecer essa causa tão sensível e necessária”, destacou a secretária das Mulheres do Estado, Neusa Cadore, ao ressaltar a importância da Semana Helena, que visa dar visibilidade ao tema em diversas situações, como a prevenção de “perdas” gestacional, neonatal e infantil ; o luto; a violência obstétrica; a humanização do atendimento nos serviços de saúde; e orientar as famílias sobre seus direitos.
A Semana Helena – Desde a sua criação em 2021, a Semana Helena tem fortalecido o debate sobre as “perdas” gestacional, neonatal e infantil, abrindo espaço para que mães e ativistas, a exemplo de Flávia Carvalho, compartilhem suas histórias. “Um dos pontos centrais da Semana Helena é justamente trazer à luz as perdas evitáveis e a redução dessas estatísticas, além de oferecer suporte emocional e psicológico às mulheres que enfrentam essas situações”, pontuou Flávia. Para ela, é preciso a formulação de políticas públicas voltadas à prevenção de mortes gestacional, neonatal e infantil e para o cuidado com a saúde mental das mulheres. “O acolhimento adequado e a criação de políticas públicas são cruciais para garantir que essas mulheres recebam o suporte necessário, tanto para evitar futuras perdas quanto para cuidar das consequências físicas e mentais que essa situação pode provocar”, acrescentou.
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