O agronegócio baiano apresentou um crescimento significativo no segundo trimestre de 2024, com um aumento de 13,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Produto Interno Bruto (PIB) do setor, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 35,1 bilhões em valores correntes, representando 28,4% da atividade econômica do estado.
“Os números do agronegócio baiano falam por si só: mais de 25% do PIB estadual é impulsionado por este setor, o que demonstra pujança para a economia da Bahia”, afirma Wallison Torres, Secretário Estadual da Agricultura da Bahia.
No segundo trimestre de 2024, o maior destaque foi para o agregado II, que engloba a agropecuária propriamente dita, respondendo por 59,6% da atividade do agronegócio. Tradicionalmente, o agronegócio baiano registra um melhor desempenho no segundo trimestre devido às colheitas de culturas importantes como soja, milho e algodão, impactando significativamente o agregado II.
Na análise, o trabalho de Contas Regionais da SEI considera a decomposição do PIB do agronegócio em quatro agregados: agregado I (Insumos para a Agropecuária); agregado II (Agropecuária, incluindo agricultura, pecuária, silvicultura, extrativismo vegetal e pesca); agregado III (indústrias de base agrícola, que consomem produtos do agregado II) e agregado IV (transporte, comércio e serviços referentes à distribuição final dos produtos dos agregados II e III).
O valor acumulado no primeiro semestre de 2024 foi de R$ 51,96 bilhões, correspondendo a 21,69% do PIB da Bahia. Em relação ao primeiro semestre de 2023, houve uma variação de 5,2%. Os resultados positivos do agronegócio baiano destacam não apenas a sua importância, mas também a sua relevância para a dinâmica da economia do estado.
A elevação da participação do agronegócio no PIB da Bahia no segundo trimestre é atribuída a dois fatores principais: a sazonalidade da produção agrícola, que se concentra na produção agrícola no segundo trimestre, e as elevações de preços de produtos agrícolas como café, laranja e frutas, que impulsionam o segmento.
Após representar 13,7% da atividade econômica baiana no primeiro trimestre de 2024, o agronegócio apresentou uma trajetória de expansão, fechando em 28,4% no segundo trimestre.