A alta na produção industrial da Bahia frente a agosto/23 (5,6%) ocorreu por conta do crescimento da indústria de transformação (6,8%), que registrou resultado positivo pelo quarto mês seguido. Por outro lado, a indústria extrativa (-13,0%) caiu no estado, também pela quarta vez consecutiva. Das 10 atividades da indústria da transformação investigadas separadamente na Bahia, 5 registraram resultados positivos.
A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (12,3%), apesar de ter tido somente o quarto crescimento mais intenso, foi o segmento que mais contribuiu para o resultado positivo da indústria baiana em geral. Essa atividade, que voltou a crescer após queda em julho, tem o maior peso na estrutura do setor industrial no estado, respondendo por quase 1/3 do valor industrial gerado da Bahia. No acumulado nos primeiros oito meses de 2024, apresenta resultado positivo (4,5%).
A segunda principal influência positiva no mês veio da fabricação de produtos químicos (21,5%), que registrou o segundo maior aumento entre as 10 atividades pesquisadas no estado. O segmento cresceu pelo 3º mês consecutivo. A fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (41,4%) registrou a maior taxa de crescimento em agosto, porém tem um peso menor na composição da indústria baiana.
Por outro lado, entre as cinco atividades que apresentaram queda em agosto, a fabricação de produtos alimentícios (-8,3%) foi a que mais segurou o crescimento da indústria baiana no mês, registrando também a maior retração, empatada com a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-8,3%), que tem um peso menor para o índice. A fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-5,9%) teve a terceira maior queda e deu a segunda maior colaboração negativa para o resultado da indústria baiana, em agosto. A atividade caiu pelo segundo mês seguido.
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