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EM DIA DE APROVAÇÃO DE GALÍPOLO EM SABATINA, LULA DIZ QUE SELIC “HAVERÁ DE CEDER”

Victoria Isabel - 08/10/2024 15:15

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, nesta terça-feira (8), a empresários do agronegócio e do setor de combustíveis renováveis que, embora a taxa de juros esteja elevada, há expectativa de que ela diminua.

Essas declarações ocorreram no mesmo dia em que Gabriel Galípolo, indicado por Lula para a diretoria de Política Monetária do Banco Central (BC), foi sabatinado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, sendo aprovado por unanimidade. O nome de Galípolo ainda precisa ser confirmado pelo plenário do Senado.

Lula expressou satisfação com os resultados econômicos de seu governo, prevendo um crescimento superior a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Galípolo, que atuou como secretário-executivo do Ministério da Fazenda durante a gestão de Fernando Haddad, foi escolhido para o BC por Lula.

“Estou muito feliz porque a economia está se comportando bem. Embora a taxa de juros ainda seja alta, ela deve ceder. Temos a inflação sob controle, a massa salarial em crescimento, e o emprego aumentando. Além disso, implementamos leis para proteger os empreendedores individuais, pequenos e médios empresários”, afirmou Lula.

O presidente também destacou que poucos países apresentam a estabilidade e o crescimento do Brasil, ressaltando que não se deve contrair dívidas sem ter capacidade de pagamento. Ele mencionou que, pela primeira vez, um presidente da República convidou agências de classificação de risco para dialogar, o que resultou em uma melhora na nota do Brasil pela Moody’s.

Gabriel Galípolo, por sua vez, enfatizou que o Banco Central deve seguir as metas e objetivos estabelecidos pelo poder democraticamente eleito, afirmando que é responsabilidade da instituição perseguir essas diretrizes.

Além disso, Lula afirmou que o Brasil está a caminho de uma revolução energética, destacando sua competitividade no setor de combustíveis sustentáveis. Ele também comentou sobre as negociações com a União Europeia, que está condicionando acordos comerciais a questões ambientais, afirmando: “Estamos preservando mais do que vocês em qualquer outro momento da história.”

Foto: Ricardo Stuckert / PR.

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