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ESGOTO EM TERRAS INDÍGENAS BAIANAS VAI PARAR EM FOSSAS RUDIMENTARES, DIZ IBGE

João Paulo - 04/10/2024 10:40 - Atualizado 04/10/2024

Analisando-se o acesso da população indígena nas Terras Indígenas baianas a cada serviço de saneamento básico de forma separada, em 2022, as disparidades em relação ao total da população do estado e à população indígena em geral (ambas bem próximas em todos os indicadores) são também significativas. E, frente a 2010, aumentou o acesso inadequado em dois de três dos serviços.

Quase metade dos indígenas que viviam em Terras Indígenas baianas (48,6% ou 8.361 pessoas) moravam em domicílios onde o destino do esgoto eram fossas rudimentares ou buracos, considerados inadequados.

O percentual era bem maior do que o verificado no total da população indígena do estado (32,2%), que por sua vez, era bem próximo ao da população em geral: 32,5% de todos os moradores de domicílios particulares permanentes na Bahia tinham o esgoto despejado em fossas rudimentares ou buracos.

A proporção de indígenas residentes em Terras Indígenas baianas em domicílios que utilizavam fossas rudimentares ou buracos para coleta de esgoto aumentou frente a 2010, quando era de 37,7%.

Por outro lado, apenas 1 em cada 5 indígenas moradores de Terras Indígenas na Bahia (18,2% ou 3.131 pessoas) vivia em domicílios onde o esgoto era coletado diretamente por rede geral ou pluvial ou por fossa séptica ligada à rede. A proporção era bem menos da metade da verificada no total população indígena do estado (49,1%) e na população em geral (52,2%).

 

Foto: Rafael Batista/Divulgação

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