O azeite de oliva teve uma alta média de 39,95% em Salvador e Região Metropolitana entre setembro de 2023 e agosto de 2024, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação foi a segunda maior do período, atrás apenas da batata inglesa, que aumentou 51,46%.
A supervisora de disseminação de informações do IBGE Mariana Viveiros explica que a alta é causada pela redução na safra de azeitonas, matéria-prima do azeite de oliva, em países como Espanha, Itália e Portugal que enfrentaram problemas de colheita em 2022 e 2023. O Brasil é o segundo maior importador do óleo no mundo.
No acumulado de 2024, os preços aumentaram 19,78%, com queda de 0,61% em agosto. A redução é a primeira registrada desde março de 2023, quando o valor do azeite caiu 1,49%. Para Mariana, é necessário entender se a baixa é algo pontual, avaliando a tendência para os meses seguintes.
Uma pesquisa feita no aplicativo Preço da Hora Bahia, que monitora as taxas cobradas nos mercados da capital identificou uma variação dos preços do azeite, com a garrafa de 500ml custando entre R$16,99 e R$59,99. Uma comparação com os valores aplicados em setembro de 2023 mostra um reajuste de até 47,6% nos produtos.
Entre as três marcas mais vendidas no estado, o preço médio da garrafa de 500 mililitros (mL) de azeite extra virgem da marca Borges, por exemplo, variou de R$31,28 em set/23 para R$46,19 neste ano, um reajuste de 47,67% em 12 meses. Uma embalagem de 500mL da marca Andorinha registrou um aumento de 37,3% no mesmo período, variando de R$36,81 para R$50,54. Já o modelo do mesmo volume da marca Gallo subiu 30,8%, saindo de R$37,07 para R$48,49. (Correio)
Crédito: Divulgação/Cooperativa Chapasul