domingo, 24 de novembro de 2024
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PREÇOS DO CAFÉ E DO AÇÚCAR DISPARAM COM A SECA NO BRASIL

VICTOR OLIVEIRA - 26/09/2024 14:38 - Atualizado 26/09/2024

Nesta quinta-feira (26), os preços mundiais do café e do açúcar atingiram novas máximas, com os investidores concentrados na estiagem que atinge o Brasil, o maior produto de ambas as commodities. As previsões meteorológicas indicam condições secas.

O Brasil esta passando por um momento difícil com a seca pelo país já registrado. Como consequência de  incêndios que  atingiram as terras agrícolas em algumas partes das regiões que são produtoras de agrícolas de açúcar e etanol, contra partida o café arábica foi ainda mais afetado com a safra e está na sua fase mais critica de floração.

Os negociantes de café e especialistas do setor afirmaram que as lavouras no Brasil podem se revigorar se as chuvas consistentes se confirmarem. No entanto, a situação da safra, de modo geral, permanece delicada.

Os contratos futuros do café arábica, negociados na bolsa ICE, alcançaram uma nova máxima de 13 anos, sendo cotados a aproximadamente US$ 2,735 por libra-peso, por volta das 11h (horário de Brasília). Por outro lado, os contratos futuros do açúcar bruto atingiram um pico de sete meses, alcançando 23,71 centavos de dólar por libra-peso, com um avanço de 0,7% no mesmo horário.

A expectativa de que o Brasil entre em um dos mais longos períodos de entressafra das últimas décadas prejudicou a estratégia de meses dos especuladores que operavam vendidos no mercado de açúcar de Nova York.

Enquanto isso, no Vietnã, o maior produtor de café robusto, os preços locais caíram esta semana antes da nova safra, devido a um clima favorável, segundo os traders. Aumento na produção do Vietnã pode ajudar a aliviar a pressão de alta sobre os preços da arábica, uma vez que ambos os tipos de café costumam oscilar na mesma direção.

Entretanto, o Vietnã também enfrentou condições climáticas adversas no início deste ano, e espera-se que a próxima safra reflita esse impacto. Além disso, os futuros do café robustos, que atingiram o maior valor em quase meio século na semana passada, estavam sendo negociados com uma alta de 1%, a mais de US$ 5.500 a tonelada.

Foto: Divulgação

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