Lançado há quase dois meses, o programa Voa Brasil já vendeu cerca de 10 mil passagens aéreas para 67 destinos domésticos. Esse total representa menos de 1% dos 3 milhões de assentos disponíveis pelas companhias aéreas, de acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos.
Em vigor desde 24 de julho, o programa permite que aposentados pelo INSS adquiram passagens por um valor máximo de 200 reais por trecho. Instituído a partir de uma parceria entre o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e as principais companhias aéreas brasileiras, o programa não conta com subsídios do governo. Para ter acesso à passagem, o beneficiário deve ter se abstido de viajar de avião nos últimos 12 meses. A expectativa é que o programa beneficie 1,5 milhão de aposentados.
Tomé Franca, secretário de Aviação Civil (SAC) do Ministério de Portos e Aeroportos, destaca a importância da iniciativa como uma forma de inclusão social no transporte aéreo. Ele minimiza o volume de vendas, ressaltando que as 10 mil passagens foram adquiridas por pessoas que, de outra forma, não teriam viajado de avião. “Esse é um número muito interessante, porque grande parte desse público nunca viajou na vida”, afirmou.
O secretário também explicou que os 3 milhões de assentos disponíveis correspondem a um período de 12 meses, podendo variar de acordo com a temporada e o nível de ocupação dos voos. Entre os destinos mais procurados pelos beneficiários do Voa Brasil, São Paulo lidera com 2.918 reservas, seguida por Rio de Janeiro, Fortaleza e Recife.
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