Nesta quinta-feira, o tricolor encara o Flamengo, às 21h45, no Maracanã, em busca de uma vaga inédita na semifinal da Copa do Brasil. Mas, para se manter vivo no torneio, o time do técnico Rogério Ceni terá que quebrar um jejum de cinco anos. Esse é o tempo que o Esquadrão não supera o rubro-negro.
A derrota por 1×0 no jogo de ida, na Fonte Nova, deixou o clube baiano em situação delicada na Copa do Brasil. O tricolor terá que, no mínimo, vencer por um placar simples para levar a decisão para os pênaltis. A vaga na semifinal só será conquistada de forma direta em caso de vitória por pelo menos dois gols de diferença. O Bahia, no entanto, não vence o Flamengo desde 2019.
O último bom resultado da equipe azul, vermelha e branca sobre os cariocas aconteceu no Brasileirão daquele ano. O centroavante Gilberto precisou de apenas um tempo para marcar todos os gols no 3×0 na Fonte Nova sobre o Fla, que, na época, era treinado pelo português Jorge Jesus. Desde então, o Esquadrão não sabe o que é vencer o adversário.
No período de jejum, o tricolor enfrentou o Flamengo nove vezes, entre Salvador e Rio de Janeiro, e foi derrotado em todos os confrontos. Aliás, se forem levados em consideração apenas os jogos como visitantes, o tabu é ainda maior. O Bahia não vence o rubro-negro carioca fora de casa desde 2011, quando superou o rival por 3×1, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro. Titi, Dodô e Souza marcaram os gols da partida, enquanto Renato Abreu descontou.
Já no Maracanã, palco da partida desta quinta-feira, o Bahia não vence há 30 anos. Em 1994, Zé Roberto anotou o gol da vitória baiana por 1×0, no Campeonato Brasileiro. O time – que havia sido campeão baiano com o histórico gol de Raudinei -, era treinado por Joel Santana e contava com jogadores que marcaram história no clube, como o goleiro Jean, o volante Lima Sergipano e os atacantes Ueslei e Marcelo Ramos, além do próprio Raudinei.
Apesar do cenário desfavorável, o técnico Rogério Ceni mantém a confiança na classificação. Logo após o primeiro embate, o treinador destacou que a equipe já conseguiu boa atuação contra o Flamengo fora de casa este ano e tem condição para conquistar a vitória. “Temos que trabalhar a finalização, tentar chegar com mais peso […] Por que não pode? Onde está escrito que não pode? Tenho respeito, não tenho medo. Eles têm muitas opções que devem voltar. Mas onde está escrito que é impossível?”, disse o treinador.
Crédito: Letícia Martins/EC Bahia