Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) apontou que, em média, uma pessoa que vai almoçar na capital baiana precisa desembolsar R$ 53,37 por um prato principal, uma bebida não alcóolica, uma sobremesa e um café. O valor representa 15% a mais que o registrado em 2023 e está acima da média nacional de R$ 51,61.
O preço do almoço em Salvador superou também a média do Nordeste de R$ 49,09, mas a capital baiana ainda não é a mais cara para fazer essa refeição. Natal (RN) com R$ 56,18, Recife (PE) com R$ 55,13, e Maceió (AL) com R$ 54,32 lideram a lista na região. Em seguida, aparece os soteropolitanos com R$ 53,37.
Em termos percentuais as maiores altas foram em João Pessoa (PB) e Aracaju (SE). Nessas duas cidades almoçar ficou 17% mais caro. A pesquisa foi encomendada pela ABBT à empresa Mosaiclab, especializada em inteligência de mercado. O estudo também avaliou o impacto do preço da alimentação fora do lar sobre o salário dos trabalhadores do Nordeste e revelou que 35% da renda será comprometida se forem realizada 22 refeições por mês ou R$ 737,22 da média salarial estimada para a região que é de R$ 2.104,00.
O levantamento é realizado anualmente, desde 2003. Desta vez, foram ouvidos 4.502 estabelecimentos que aceitam vale-refeição, como restaurantes, bares, lanchonetes e padarias em 22 estados e no Distrito Federal. A iniciativa faz parte do Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT), criado em 1976.
Na prática, o benefício ajuda os profissionais a terem uma alimentação mais adequada, reduzindo o consumo de alimentos ultraprocessados, melhorando a qualidade de vida, diminuindo acidentes de trabalho e aumentando a produtividade. No total foram pesquisadas 51 cidades, de março a maio de 2024, e 5.640 preços foram coletados.( Correio)
Imagem de LuckyLife11 por Pixabay